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% Copyright (c) 2009- Charles R. Severance, All Righs Reserved
%\chapter{Using databases and Structured Query Language (SQL)}
\chapter{Banco de Dados e Structured Query Language (SQL)}
%\section{What is a database?}
\section{O que é um banco de dados?}
\index{database}
%A {\bf database} is a file that is organized for storing data.
%Most databases are organized like a dictionary in the sense
%that they map from keys to values. The biggest difference
%is that the database is on disk (or other permanent storage),
%so it persists after the program ends. Because a database is
%stored on permanent storage, it can store far more data than
%a dictionary, which is limited to the size of the memory
%in the computer.
Um {\bf banco de dados} é um tipo de arquivo organizado para armazenamento de
dados. A maioria dos bancos de dados são orgazanizados como um dicionário, no
sentido de que eles realizam o mapeamento por chaves e valores. A grande
diferença é que os bancos de dados estão em disco (ou outros dispositivos de
armazenamentos permanentes), então eles continuam armazenando os dados mesmo
depois que o programa termina. Porque um banco de dados é armazenado de forma
permanente, isto permite armazenar muito mais dados que um dicionário, que é
limitado ao tamanho da memória no computador.
\index{database!indexes}
%Like a dictionary, database software is designed to keep
%the inserting and accessing of data very fast, even for large
%amounts of data. Database software maintains its performance by
%building {\bf indexes} as data is added to the database
%to allow the computer to jump quickly to a particular
%entry.
Como um dicionário, um banco de dados é um software desenvolvido para manter a
inserção e acesso aos dados de forma muito rápida, até para grandes volumes de
dados. O banco de dados mantém sua performance através da construção de
{\bf indices} assim que o dado é adicionado, isto permite ao computador acessar
rapidamente uma entrada em particular.
%There are many different database systems which are used for a wide
%variety of purposes including: Oracle, MySQL, Microsoft SQL Server,
%PostgreSQL, and SQLite. We focus on SQLite in this book because
%it is a very common database and is already built into Python.
%SQLite is designed to be \emph{embedded} into other applications
%to provide database support within the application. For example,
%the Firefox browser also uses the SQLite database internally as do
%many other products.
Existem diferentes tipos de sistemas de bancos de dados que são utilizados
para diferentes propósitos, alguns destes são: Oracle, MySQL, Microsoft SQL
Server, PostgreSQL, e SQLite. Focaremos no uso do SQLite neste livro pois é
um banco de dados comum e já está integrado ao Python. O SQLite foi
desenvolvido com o propósito de ser \emph{embarcado} em outras aplicações para
prover suporte a banco de dados junto à aplicação. Por exemplo, o navegador
Firefox utiliza o SQLite internamente, assim como muitos outros produtos.
\url{http://sqlite.org/}
%SQLite is well suited to some of the data manipulation problems that we
%see in Informatics such as the Twitter spidering application that we
%describe in this chapter.
SQLite é adequado para alguns problemas de manipulação de dados que podemos
ver na informática como a aplicação de indexação do Twitter que descrevemos
neste capítulo.
%\section{Database concepts}
\section{Conceitos de bancos de dados}
%When you first look at a database it looks like a
%spreadsheet with multiple sheets. The primary data structures
%in a database are:
%{\bf tables}, {\bf rows}, and {\bf columns}.
Quando você olha para um banco de dados pela primeira vez, parece uma planilha
(como uma planilha de cálculo do LibreOffice) com múltiplas folhas. A
estrutura de dados básica que compõem um banco de dados são:
{\bf tabelas}, {\bf linhas}, e {\bf colunas}.
\beforefig
\centerline{\includegraphics[height=1.50in]{figs2/relational.eps}}
\afterfig
%In technical descriptions of relational databases the concepts of
%table, row, and column are more formally referred
%to as {\bf relation}, {\bf tuple}, and {\bf attribute}, respectively.
%We will use the less formal terms in this chapter.
Na descrição técnica de um banco de dados relacional o conceito de
tabela, linha e coluna são referências formais para {\bf relação},
{\bf tupla}, e {\bf atributo}, respectivamente.
Usaremos os termos menos formais neste capítulo.
%\section{SQLite manager Firefox add-on}
\section{Plugin do Firefox de Gerenciamento do SQLite}
%While this chapter will focus on using Python to work with data
%in SQLite database files, many operations can be done more
%conveniently using a Firefox add-on called the {\bf SQLite
% Database Manager} which is freely available from:
O foco deste capítulo é o uso do Python para trabalhar com dados
com o SQLite, muitas operações podem ser feitas de forma mais
conveniente utilizando um {\it plugin} do Firefox, o {\bf SQLite
Database Manager} que está disponível gratuitamente através do {\it link}:
\url{https://addons.mozilla.org/en-us/firefox/addon/sqlite-manager/}
%Using the browser you can easily create tables, insert data, edit data,
%or run simple SQL queries on the data in the database.
Utilizando o navegador você pode facilmente criar tabelas, inserir, editar ou
executar consultas SQL nos dados da base de dados.
%In a sense, the database manager is similar to a text editor
%when working with text files. When you want to do one or
%very few operations on a text file, you can just open it
%in a text editor and make the changes you want. When you have
%many changes that you need to do to a text file, often you
%will write a simple Python program. You will find the same
%pattern when working with databases. You will do simple
%operations in the database manager and more complex operations
%will be most conveniently done in Python.
De certa forma, o gerenciador de banco de dados é similar a um editor de texto
quando trabalha com arquivos de texto. Quando você quer fazer uma ou mais
operações com um arquivo de texto, você pode simplesmente abrir o arquivo em
um editor de texto e fazer as alterações que desejar. Quando você tem
muitas alterações para fazer, normalmente você pode escrever um simples programa em
Python para executar esta tarefa. Você encontrará os mesmos padrões
quando for trabalhar com banco de dados. Você fará operações em um gerenciador
de banco de dados e as operações mais complexas serão mais convenientes se
forem feitas com Python.
%\section{Creating a database table}
\section{Criando uma tabela em um banco de dados}
%Databases require more defined structure than Python lists
%or dictionaries\footnote{SQLite actually does allow some
%flexibility in the type of data stored in a column,
%but we will keep our data types strict in this chapter
%so the concepts apply equally to other database systems
%such as MySQL.}.
Bancos de dados precisam de estruturas mais bem definidas do que listas ou
dicionários em Python\footnote{Atualmente o SQLite permite uma maior
flexibilidade em relação aos tipos de dados que são armazenados em uma
coluna, mas vamos manter os tipos de dados restritos neste capítulo, assim
os mesmos conceitos aprendidos aqui podem ser aplicados a outros sistemas
de banco de dados como MySQL.}.
%When we create a database {\bf table} we
%must tell the database in advance the names of each of the
%{\bf columns} in the table and the type of data which we are
%planning to store in each {\bf column}. When the database software
%knows the type of data in each column, it can choose the most
%efficient way to store and look up the data based on the type of
%data.
Quando criamos uma {\bf tabela} em um banco de dados, precisamos informar ao
banco de dados previamente o nome de cada {\bf coluna} na tabela e o tipo de
dados que planejamos armazenar em cada {\bf coluna}. Quando o sistema de
banco de dados conhece o tipo de dado em cada coluna, ele pode definir a
forma mais eficiente de armazenar e consultar o dado baseado no tipo do dado.
%You can look at the various data types supported by SQLite
%at the following url:
Você pode visualizar os diversos tipos de dados que são suportados pelo SQLite
através do seguinte endereço:
\url{http://www.sqlite.org/datatypes.html}
%Defining structure for your data up front may seem inconvenient
%at the beginning, but the payoff is fast access to your data
%even when the database contains a large amount of data.
Definir a estrutura dos seus tipos de dados pode parecer inconveniente no
começo, mas a recompensa é o acesso rápido aos dados mesmo quando o banco
de dados contém um grande número de informações.
%The code to create a database file and a table
%named {\tt Tracks} with two columns in the
%database is as follows:
O seguinte código cria um arquivo de banco de dados com uma tabela, chamada
{\tt Tracks}, contendo duas colunas:
\index{sqlite3 module}
\index{module!sqlite3}
\beforeverb
\begin{verbatim}
import sqlite3
conn = sqlite3.connect('music.sqlite3')
cur = conn.cursor()
cur.execute('DROP TABLE IF EXISTS Tracks ')
cur.execute('CREATE TABLE Tracks (title TEXT, plays INTEGER)')
conn.close()
\end{verbatim}
\afterverb
%
\index{connect function}
\index{function!connect}
\index{cursor function}
\index{function!cursor}
%The {\tt connect} operation makes a ``connection'' to the database
%stored in the file {\tt music.sqlite3} in the current directory. If
%the file does not exist, it will be created. The reason this
%is called a ``connection'' is that sometimes the database is stored
%on a separate ``database server'' from the server on which we
%are running our application. In our simple examples
%the database will just be a local file in the same directory
%as the Python code we are running.
A operação {\tt connect} cria uma ``conexão'' com o banco de dados armazenado
no arquivo {\tt music.sqlite3} no diretório corrente. Se o arquivo não
existir, este será criado. O motivo para isto ser chamado de ``conexão'' é
que algumas vezes o banco de dados está em um ``servidor de banco de dados''
separado da aplicação propriamente dita. Em nossos exemplos o banco de dados
está armazenado localmente em um arquivo no mesmo diretório que o código
Python está sendo executado.
%A {\bf cursor} is like a file handle that we can use to perform
%operations on the data stored in the database. Calling
%{\tt cursor()} is very similar conceptually to calling
%{\tt open()} when dealing with text files.
Um {\bf cursor} é como um identificador de arquivo que podemos utilizar para
realizar operações sobre as informações armazenadas em um banco de dados. Ao
chamar a função {\tt cursor()}, conceitualmente, é similar ao chamar a função
{\tt open()} quando estamos trabalhando com arquivos de texto.
\beforefig
\centerline{\includegraphics[height=1.50in]{figs2/cursor.eps}}
\afterfig
%Once we have the cursor, we can begin to execute
%commands on the contents of the database using the {\tt execute()}
%method.
Uma vez que temos o cursor, podemos começar a executar comandos no conteúdo
armazenado no banco de dados utilizando o método {\tt execute()}.
%Database commands are expressed in a special language that has
%been standardized across many different database vendors
%to allow us to learn a single database language. The database
%language is called {\bf Structured Query Language} or {\bf SQL}
%for short.
Os comandos de um banco de dados são expressos em uma linguagem especial que
foi padronizada por diferentes fornecedores de bancos de dados, que nos
permite aprender uma única linguagem. A linguagem dos bancos de dados é
chamada de {\bf Structured Query Language}\footnote{Em Português, pode ser
chamada de Linguagem de Consulta Estruturada} ou referenciada pelo acrônimo
{\bf SQL}
\url{http://en.wikipedia.org/wiki/SQL}
%In our example, we are executing two SQL commands in our database.
%As a convention, we will show the SQL keywords in uppercase
%and the parts of the command that we are adding (such as the
%table and column names) will be shown in lowercase.
Em nossos exemplos, estamos executando dois comandos SQL no banco de dados que
criamos. Convencionaremos que os comandos SQL serão mostrados em maiúsculas e
as partes que não são palavras reservadas do SQL (como os nomes das tabelas e
colunas) serão mostrados em minúsculas.
%The first SQL command removes the {\tt Tracks} table from the
%database if it exists. This pattern is simply to allow us to
%run the same program to create the {\tt Tracks} table over
%and over again without causing an error. Note that the
%{\tt DROP TABLE} command deletes the table and all of its contents
%from the database (i.e., there is no ``undo'').
O primeiro comando SQL remove a tabela {\tt Tracks} do banco de dados se ela
existir. Este padrão nos permite executar o mesmo programa para criar a tabela
{\tt Tracks} repetidas vezes sem que cause erro. Perceba que o comando {\tt DROP
TABLE} remove a tabela e todo o seu conteúdo do banco de dados (i.e., não é
possível desfazer esta operação)
\beforeverb
\begin{verbatim}
cur.execute('DROP TABLE IF EXISTS Tracks ')
\end{verbatim}
\afterverb
%
%The second command creates a table named
%{\tt Tracks} with a text column named {\tt title}
%and an integer column named {\tt plays}.
%
O segundo comando cria a tabela {\tt Tracks} com uma coluna chamada {\tt title}
com o tipo texto e uma coluna chamada {\tt plays} com o tipo inteiro.
\beforeverb
\begin{verbatim}
cur.execute('CREATE TABLE Tracks (title TEXT, plays INTEGER)')
\end{verbatim}
\afterverb
%
%Now that we have created a table named {\tt Tracks}, we can put some data
%into that table using the SQL {\tt INSERT} operation. Again, we begin
%by making a connection to the database and obtaining the {\tt cursor}.
%We can then execute SQL commands using the cursor.
%
Agora que criamos a tabela {\tt Tracks}, podemos inserir algum dado dentro
dela utilizando a operação SQL {\tt INSERT}. Novamente, estamos
estabelecendo uma conexão com o banco de dados e obtendo o {\tt cursor}.
E então executamos o comando SQL utilizando o cursor.
%The SQL {\tt INSERT} command indicates which table we are using
%and then defines a new row by listing the fields we want to
%include {\tt (title, plays)} followed by the {\tt VALUES} we want
%placed in the new row. We specify the values as question marks
%{\tt (?, ?)} to indicate that the actual values are passed in as a
%tuple {\tt ( 'My Way', 15 ) } as the second parameter to the
%{\tt execute()} call.
O comando SQL {\tt INSERT} indica qual tabela estamos utilizando, e em seguida,
cria uma nova linha listando quais campos utilizaremos para incluir {\tt (title,
plays)} seguido pelo comando {\tt VALUES} com os valores que desejamos
adicionar na nova linha. Especificamos os valores utilizando pontos de
interrogação {\tt (?, ?)} para indicar que os valores serão passados como
tuplas {\tt ( 'My Way', 15) } como um segundo parâmetro da chamada
{\tt execute()}.
\beforeverb
\begin{verbatim}
import sqlite3
conn = sqlite3.connect('music.sqlite3')
cur = conn.cursor()
cur.execute('INSERT INTO Tracks (title, plays) VALUES ( ?, ? )',
( 'Thunderstruck', 20 ) )
cur.execute('INSERT INTO Tracks (title, plays) VALUES ( ?, ? )',
( 'My Way', 15 ) )
conn.commit()
print 'Tracks:'
cur.execute('SELECT title, plays FROM Tracks')
for row in cur :
print row
cur.execute('DELETE FROM Tracks WHERE plays < 100')
conn.commit()
cur.close()
\end{verbatim}
\afterverb
%
%First we {\tt INSERT} two rows into our table and use {\tt commit()}
%to force the data to be written to the database file.
Primeiro nós adicionamos com {\tt INSERT} duas linhas na nossa tabela e
usaremos {\tt commit()} para forçar a escrita da informação no arquivo do banco
de dados.
\beforefig
\centerline{\includegraphics[height=1.00in]{figs2/tracks.eps}}
\afterfig
%Then we use the {\tt SELECT} command
%to retrieve the rows we just inserted from the table.
%On the
%{\tt SELECT} command, we indicate which columns we would like {\tt (title, plays)}
%and indicate which table we want to retrieve the data from. After we
%execute the {\tt SELECT} statement, the cursor is something we can loop through
%in a {\tt for} statement. For efficiency,
%the cursor does not read all of the data from the
%database when we execute the {\tt SELECT} statement.
%Instead, the data is read on demand
%as we loop through the rows in the {\tt for} statement.
Depois usamos o comando {\tt SELECT} para buscar a linha que acabamos de
inserir na tabela. Com o comando {\tt SELECT}, indicamos que coluna gostaríamos
{\tt (title, plays)} e de qual tabela queremos buscar a informação. Depois
de confirmar a execução do comando {\tt SELECT}, o cursor pode ser utilizado
como repetição através de um comando {\tt for}. Por questões de eficiência, o
cursor não lê toda a informação da base de dados quando executamos o comando
{\tt SELECT}. Ao invés disto, a informação é lida sob demanda enquanto
iteramos através da linha com o comando {\tt for}.
%The output of the program is as follows:
A saída do programa fica da seguinte forma:
\beforeverb
\begin{verbatim}
Tracks:
(u'Thunderstruck', 20)
(u'My Way', 15)
\end{verbatim}
\afterverb
%
\index{Unicode}
%Our {\tt for} loop finds two rows, and each row is a Python tuple with the
%first value as the {\tt title} and the second value as the number of {\tt plays}.
%Do not be concerned that the title strings are shown starting with
%{\tt u'}. This is an indication that the strings are {\bf Unicode} strings
%that are capable of storing non-Latin character sets.
A iteração do {\tt for} encontrou duas linhas, e cada linha é uma tupla em
Python com o primeiro valor como {\tt title} e o segundo como o número de
{\tt plays}. Não se preocupe com o fato de que {\it strings} são mostrados com
o caractere {\tt u'} no começo. Isto é uma indicação que a {\it string} estão
em {\bf Unicode}, o que indica que são capazes de armazenar um conjunto de
caractere não-Latin.
%At the very end of the program, we execute an SQL command to {\tt DELETE}
%the rows we have just created so we can run the program over and over.
%The {\tt DELETE} command shows the use of a {\tt WHERE} clause that
%allows us to express a selection criterion so that we can ask the database
%to apply the command to only the rows that match the criterion. In this example
%the criterion happens to apply to all the rows so we empty the table
%out so we can run the program repeatedly. After the {\tt DELETE} is performed,
%we also call {\tt commit()} to force the data to be removed from the database.
No final do programa, executamos o comando SQL {\tt DELETE} para remover as
linhas que acabamos de criar, assim podemos executar o programa repetidas
vezes. O {\tt DELETE} pode ser utilizado com a condição {\tt WHERE} que permite
selecionar através de uma expressão o critério permitindo pesquisar no banco
de dados somente as linhas que correspondem com a expressão utilizada. Neste
exemplo a expressão construida se aplica em todas as linhas, para que possamos
executar o programa outras vezes. Depois de executar o {\tt DELETE} chamamos o
{\tt commit()} para forçar que o dado seja removido do banco de dados.
%\section{Structured Query Language summary}
\section{Resumo de Structured Query Language (SQL)}
%So far, we have been using the Structured Query Language in our Python
%examples and have covered many of the basics of the SQL commands.
%In this section, we look at the SQL language in particular
%and give an overview of SQL syntax.
Estamos utilizando SQL junto com os exemplos de Python e até agora cobrimos
muitos comandos SQL básicos. Nesta seção, vamos olhar a linguagem SQL com
mais atenção e apresentaremos uma visão geral da sintaxe do SQL.
%Since there are so many different database vendors, the Structured Query
%Language (SQL) was standardized so we could communicate in a portable
%manner to database systems from multiple vendors.
Existem diferentes fornecedores de bancos de dados, a linguagem SQL foi
padronizada, desta forma podemos nos comunicar de maneira portável entre os
diferentes sistemas de banco de dados dos diferentes fornecedores.
%A relational database is made up of tables, rows, and columns. The columns
%generally have a type such as text, numeric, or date data. When we create
%a table, we indicate the names and types of the columns:
Basicamente um banco de dados relacional é composto por tabelas, linhas e
colunas. As colunas geralmente possuem tipos, como textos, números ou
informação de data. Quando criamos uma tabela, indicamos os nomes e tipos das
colunas:
\beforeverb
\begin{verbatim}
CREATE TABLE Tracks (title TEXT, plays INTEGER)
\end{verbatim}
\afterverb
%
%To insert a row into a table, we use the SQL {\tt INSERT} command:
%
Para inserir uma linha em uma tabela, utilizamos o comando SQL {\tt INSERT}:
\beforeverb
\begin{verbatim}
INSERT INTO Tracks (title, plays) VALUES ('My Way', 15)
\end{verbatim}
\afterverb
%
%The {\tt INSERT} statement specifies the table name, then a list of
%the fields/columns that you would like to set in the new row, and then
%the keyword {\tt VALUES} and a list of corresponding values
%for each of the fields.
%
A declaração do {\tt INSERT} especifica o nome da tabela, e então, uma lista
dos campos/colunas que gostaríamos de definir na nova linha, e por fim,
através do campo {\tt VALUES} passamos uma lista de valores correspondentes a
cada campo.
%The SQL {\tt SELECT} command is used to retrieve rows and columns from a database.
%The {\tt SELECT} statement lets you specify which columns you would
%like to retrieve as well as a {\tt WHERE} clause to select which
%rows you would like to see. It also allows an optional
%{\tt ORDER BY} clause to control the sorting of the returned rows.
O comando {\tt SELECT} é utilizado para buscar as linhas e colunas de um banco
de dados. A declaração do {\tt SELECT} permite que você especifique qual coluna
gostaria de buscar, bem como utilizando a condição do {\tt WHERE}, permite
selecionar qual linha gostaríamos de visualizar. Isto também possibilita o uso
de uma condição opcional, {\tt ORDER BY}, para ordenar as linhas retornadas.
\beforeverb
\begin{verbatim}
SELECT * FROM Tracks WHERE title = 'My Way'
\end{verbatim}
\afterverb
%
%Using \verb"*" indicates that you want the database to return all of
%the columns for each row that matches the {\tt WHERE} clause.
O uso do \verb"*" indica que o banco de dados deve retornar todas as colunas
para cada linha que casa com a condição {\tt WHERE}.
%Note, unlike in Python, in a SQL {\tt WHERE} clause
%we use a single equal sign
%to indicate a test for equality rather than a double equal sign.
%Other logical operations allowed in a {\tt WHERE} clause include
Atenção, diferente de Python, a condição {\tt WHERE}, em SQL, utiliza o sinal
de igual simples (\verb"="), para indicar uma condição de igualdade, ao invés de
um sinal duplo (\verb"==")
\verb"<",
\verb">",
\verb"<=",
\verb">=",
\verb"!=",
%as well as {\tt AND} and {\tt OR} and parentheses
%to build your logical expressions.
assim como é possível utilizar as condições {\tt AND} e {\tt OR} e parênteses
para construir expressões lógicas.
%You can request that the returned rows be sorted by one of
%the fields as follows:
Você pode pedir que as linhas retornadas sejam ordenadas por um dos campos
como apresentados no exemplo a seguir:
\beforeverb
\begin{verbatim}
SELECT title,plays FROM Tracks ORDER BY title
\end{verbatim}
\afterverb
%
%To remove a row, you need a {\tt WHERE} clause on an SQL {\tt DELETE}
%statement. The {\tt WHERE} clause determines which rows are to be deleted:
%
Para remover uma linha, é preciso combinar a condição {\tt WHERE} com a
condição {\tt DELETE}. O {\tt WHERE} irá determinar quais linhas serão
removidas:
\beforeverb
\begin{verbatim}
DELETE FROM Tracks WHERE title = 'My Way'
\end{verbatim}
\afterverb
%
%It is possible to {\tt UPDATE} a column or columns within one or more rows
%in a table using the SQL {\tt UPDATE} statement as follows:
%
É possível alterar/atualizar uma ou mais colunas e suas linhas de uma tabela
utilizando a condição SQL {\tt UPDATE}, da seguinte forma:
\beforeverb
\begin{verbatim}
UPDATE Tracks SET plays = 16 WHERE title = 'My Way'
\end{verbatim}
\afterverb
%
%The {\tt UPDATE} statement specifies a table and
%then a list of fields and values to change after the {\tt SET}
%keyword and then an optional {\tt WHERE} clause to select
%the rows that are to be updated. A single {\tt UPDATE} statement
%will change all of the rows that match the {\tt WHERE} clause. If
%a {\tt WHERE} clause is not specified, it performs the {\tt UPDATE}
%on all of the rows in the table.
%
A condição {\tt UPDATE} especifica uma tabela e depois uma lista de campos e
valores que serão alterados após o comando {\tt SET}, e utilizando uma condição
{\tt WHERE}, opcional, é possível selecionar as linhas que serão atualizadas.
Uma condição {\tt UPDATE} irá mudar todas as linhas que casam com a condição
{\tt WHERE}. Se a condição {\tt WHERE} não for especificada, o {\tt UPDATE}
será aplicado em todas as linhas da tabela.
%These four basic SQL commands (INSERT, SELECT, UPDATE, and DELETE) allow
%the four basic operations needed to create and maintain data.
Os quatro comandos básicos de SQL (INSERT, SELECT, UPDTE e DELETE) permitem
as quatro operações básicas necessárias para criação e manutenção das
informações em um banco de dados.
%\section{Spidering Twitter using a database}
\section{Rastreando o Twitter utilizando um banco de dados}
%In this section, we will create a simple spidering program that will
%go through Twitter accounts and build a database of them.
%\emph{Note: Be very careful when running this program. You do not
%want to pull too much data or run the program for too long and
%end up having your Twitter access shut off.}
Nesta seção, criaremos um programa simples para rastreamento que navegará
através de contas de usuários do Twitter e construirá um banco de dados
referentes a estes usuários.
\emph{Nota: Tenha muito cuidado ao executar este programa. Você não irá querer
extrair muitas informações ou executar o programa por muito tempo e acabar
tendo sua conta do Twitter bloqueada.}
%One of the problems of any kind of spidering program is that it
%needs to be able to be stopped and restarted many times and
%you do not want to lose the data that you have retrieved so far.
%You don't want to always restart your data retrieval at the
%very beginning so we want to store data as we retrieve it so our
%program can start back up and pick up where it left off.
Um dos problemas, em qualquer tipo de programas de rastreamento, é que precisa
ser capaz de ser interrompido e reiniciado muitas vezes e você não quer perder
informações que você já tenha recuperado até agora. Não quer sempre reiniciar
a recuperação dos dados desde o começo, então armazenamos as informações tão
logo seja recuperada, assim o programa poderá reiniciar a busca do ponto onde
parou.
%We will start by retrieving one person's Twitter friends and their
%statuses, looping through the list of friends, and adding each
%of the friends to a database to be retrieved in the future. After
%we process one person's Twitter friends, we check in our database
%and retrieve one of the friends of the friend. We do this over and
%over, picking an ``unvisited'' person, retrieving their friend list,
%and adding friends we have not seen to our list for a future visit.
Vamos começar recuperando os amigos de uma pessoa no Twitter e seus status,
iterando na lista de amigos, e adicionando cada um ao banco de dados para
que possa ser recuperado no futuro. Depois de listar os amigos de uma pessoa,
verificamos na nossa base de dados e coletamos os amigos de um dos amigos da
primeira pessoa. Vamos fazendo isto repetidas vezes, escolhendo umas das
pessoas ``não visitadas'', recuperando sua lista de amigos, e
adicionando amigos que não tenhamos visto anteriormente a nossa lista, para
visitar futuramente.
%We also track how many times we have seen a particular friend in the
%database to get some sense of their ``popularity''.
Também rastrearemos quantas vezes vimos um amigo em particular na nossa base
para ter uma ideia da sua ``popularidade''.
%By storing our list of known accounts and whether
%we have retrieved the account or not,
%and how popular the account is in a database on the disk
%of the computer, we can stop and
%restart our program as many times as we like.
Armazenando nossa lista de contas conhecidas, no banco de dados no disco do
nosso computador, e se já recuperamos a conta ou não, e quanto esta conta é
popular, podemos parar e recomeçar nosso programa quantas vezes quisermos.
% TODO: Add a reference to the right spot
%This program is a bit complex. It is based on the code
%from the exercise earlier in the book that uses
%the Twitter API.
% TODO: Adicionar a referência do código para o lugar certo.
Este programa é um pouco complexo. É baseado em um exercício apresentado
anteriormente neste livro, que utiliza a API do Twitter.
%Here is the source code for our Twitter spidering application:
O seguinte código apresenta o programa que realiza o rastreamento no Twitter:
\beforeverb
\begin{verbatim}
import urllib
import twurl
import json
import sqlite3
TWITTER_URL = 'https://api.twitter.com/1.1/friends/list.json'
conn = sqlite3.connect('spider.sqlite3')
cur = conn.cursor()
cur.execute('''
CREATE TABLE IF NOT EXISTS Twitter
(name TEXT, retrieved INTEGER, friends INTEGER)''')
while True:
acct = raw_input('Enter a Twitter account, or quit: ')
if ( acct == 'quit' ) : break
if ( len(acct) < 1 ) :
cur.execute('SELECT name FROM Twitter WHERE retrieved = 0 LIMIT 1')
try:
acct = cur.fetchone()[0]
except:
print 'No unretrieved Twitter accounts found'
continue
url = twurl.augment(TWITTER_URL,
{'screen_name': acct, 'count': '20'} )
print 'Retrieving', url
connection = urllib.urlopen(url)
data = connection.read()
headers = connection.info().dict
# print 'Remaining', headers['x-rate-limit-remaining']
js = json.loads(data)
# print json.dumps(js, indent=4)
cur.execute('UPDATE Twitter SET retrieved=1 WHERE name = ?', (acct, ) )
countnew = 0
countold = 0
for u in js['users'] :
friend = u['screen_name']
print friend
cur.execute('SELECT friends FROM Twitter WHERE name = ? LIMIT 1',
(friend, ) )
try:
count = cur.fetchone()[0]
cur.execute('UPDATE Twitter SET friends = ? WHERE name = ?',
(count+1, friend) )
countold = countold + 1
except:
cur.execute('''INSERT INTO Twitter (name, retrieved, friends)
VALUES ( ?, 0, 1 )''', ( friend, ) )
countnew = countnew + 1
print 'New accounts=',countnew,' revisited=',countold
conn.commit()
cur.close()
\end{verbatim}
\afterverb
%
%Our database is stored in the file {\tt spider.sqlite3} and it has one
%table named {\tt Twitter}. Each row in the {\tt Twitter} table
%has a column for the account name, whether we have retrieved the friends
%of this account, and how many times this account has been ``friended''.
%
Nossa base de dados está armazenada no arquivo {\tt spider.sqlite3} e possui
uma tabela chamada {\tt Twitter}. Cada linha na tabela {\tt Twitter} tem uma
coluna para o nome da conta, se já recuperamos os amigos desta conta, e quantas
vezes esta conta foi ``seguida''.
%In the main loop of the program, we prompt the user for a Twitter
%account name or ``quit'' to exit the program.
%If the user enters a Twitter account, we retrieve the
%list of friends and statuses
%for that user and add each friend to the database if
%not already in the database. If the friend is already in the list,
%we add 1 to the {\tt friends} field in the row in the database.
Na repetição principal do programa, pedimos ao usuário uma conta de Twitter
ou ``quit'' para sair do programa. Se o usuário informar um usuário do Twitter,
o programa começa a recuperar a lista de amigos e os status para aquele
usuário e adiciona cada amigo na base de dados, se ainda não existir. Se o amigo já
está na lista, nós adicionamos ``1'' no campo {\tt friends} da base de dados.
%If the user presses enter, we look in the database for the next
%Twitter account that we have not yet retrieved, retrieve the
%friends and statuses for that account, add them to the database
%or update them, and increase their {\tt friends} count.
Se o usuário pressionar {\tt enter}, pesquisamos na base a próxima conta que
não rastreamos ainda, e então rastreamos os amigos e status com aquela conta
e adicionamos na base de dados ou atualizamos, incrementando seu contador de
{\tt friends}.
%Once we retrieve the list of friends and statuses, we loop
%through all of the {\tt user} items in the returned JSON
%and retrieve the \verb"screen_name" for each user. Then we use
%the {\tt SELECT} statement to see if we already have stored this
%particular \verb"screen_name" in the database and retrieve the
%friend count ({\tt friends}) if the record exists.
Uma vez que rastreamos a lista de amigos e status, iteramos entre todas os
ítens {\tt user} retornados no JSON e rastreamos o \verb"screen_name" para
cada usuário. Então utilizamos a declaração {\tt SELECT} para ver se já
armazenamos este \verb"screen_name" em particular na base e recuperamos o
contador de amigos ({\tt friends}), se este registro existir.
\beforeverb
\begin{verbatim}
countnew = 0
countold = 0
for u in js['users'] :
friend = u['screen_name']
print friend
cur.execute('SELECT friends FROM Twitter WHERE name = ? LIMIT 1',
(friend, ) )
try:
count = cur.fetchone()[0]
cur.execute('UPDATE Twitter SET friends = ? WHERE name = ?',
(count+1, friend) )
countold = countold + 1
except:
cur.execute('''INSERT INTO Twitter (name, retrieved, friends)
VALUES ( ?, 0, 1 )''', ( friend, ) )
countnew = countnew + 1
print 'New accounts=',countnew,' revisited=',countold
conn.commit()
\end{verbatim}
\afterverb
%
%Once the cursor executes the {\tt SELECT} statement,
%we must retrieve the rows. We could do this with a {\tt for}
%statement, but since we are only retrieving
%one row ({\tt LIMIT 1}), we can use the {\tt fetchone()} method to fetch the
%first (and only) row that is the result of the {\tt SELECT} operation.
%Since {\tt fetchone()} returns the row as a {\bf tuple} (even though there is only
%one field), we take the first value from the tuple using {\tt [0]} to get the
%current friend count into the variable {\tt count}.
%
Uma vez que o cursor tenha executado o {\tt SELECT}, nós devemos recuperar as
linhas. Podemos fazer isto com uma declaração de {\tt for}, mas uma vez que
estamos recuperando uma linha ({\tt LIMIT 1}), podemos utilizar o método
{\tt fetchone()} para buscar a primeira (e única) linha que é o resultado da
operação {\tt SELECT}. Sendo o retorno {\tt fetchone()} uma linha como uma
{\bf tupla} (ainda que haja somente um campo), pegamos o primeiro valor da
tupla utilizando índice {\tt [0]} para pegar o contador de amigos atual dentro
da variável {\tt count}.
%If this retrieval is successful, we use the SQL {\tt UPDATE} statement with a
%{\tt WHERE} clause to add 1 to the {\tt friends} column for the row that
%matches the friend's account. Notice that there are two placeholders (i.e.,
%question marks) in the SQL, and the second parameter to the {\tt execute()} is
%a two-element tuple that holds the values to be substituted into the SQL
%in place of the question marks.
Se a busca for bem sucedida, utilizamos a declação {\tt UPDATE} com a cláusula
{\tt WHERE} para adicionar 1 na coluna {\tt friends} para a linha que
corresponde com a conta do amigo. Note que existem dois espaços reservados
(i.e., pontos de interrogações) no SQL, e o segundo parâmetro para o
{\tt execute()} é uma tupla que armazena o valor para substituir no SQL no
lugar dos pontos de interrogações.
%If the code in the {\tt try} block fails, it is probably because no record
%matched the {\tt WHERE name = ?} clause on the SELECT statement. So in the
%{\tt except} block, we use the SQL {\tt INSERT} statement to add the friend's
%\verb"screen_name" to the table with an indication that we have not yet
%retrieved the \verb"screen_name" and set the friend count to zero.
Se o bloco {\tt try} falhar, é provavelmente por que nenhum resultado
corresponde a cláusula em {\tt WHERE name = ?} do SELECT. Então no block
{\tt except}, utilizamos a declaração {\tt INSERT} para adicionar o
\verb"screen_name" do amigo a tabela com a indicação que ainda não rastreamos
o \verb"screen_name" e setamos o contador de amigos com 0 (zero).
%So the first time the program runs and we enter a Twitter account, the program
%runs as follows:
Assim, a primeira vez que o programa é executado e informamos uma conta do
Twitter, a saída do programa é a seguinte:
\beforeverb
\begin{verbatim}
Enter a Twitter account, or quit: drchuck
Retrieving http://api.twitter.com/1.1/friends ...
New accounts= 20 revisited= 0
Enter a Twitter account, or quit: quit
\end{verbatim}
\afterverb
%
%Since this is the first time we have run the program, the database
%is empty and we create the database in the file {\tt spider.sqlite3} and
%add a table named {\tt Twitter} to the database. Then we retrieve
%some friends and add them all to the database since the database is
%empty.
Como esta é a primeira vez que executamos o programa, o banco de dados está
vazio e criamos o banco no arquivo {\tt spider.sqlite3}, adicionamos a tabela
chamada {\tt Twitter} na base de dados. Então nós rastreamos alguns amigos e
os adicionamos a base, uma vez que ela está vazia.
%At this point, we might want to write a simple database dumper
%to take a look at what is in our {\tt spider.sqlite3} file:
Neste ponto podemos escrever um {\it dumper} simples para olhar o que está no
nosso arquivo {\tt spider.sqlite3}:
\beforeverb
\begin{verbatim}
import sqlite3
conn = sqlite3.connect('spider.sqlite3')
cur = conn.cursor()
cur.execute('SELECT * FROM Twitter')
count = 0
for row in cur :
print row
count = count + 1
print count, 'rows.'
cur.close()
\end{verbatim}
\afterverb
%
%This program simply opens the database and selects all of the
%columns of all of the rows in the table {\tt Twitter}, then
%loops through the rows and prints out each row.
Este programa abre o banco de dados e seleciona todas as colunas de todas as
linhas na tabela {\tt Twitter}, depois itera em cada linha e imprime o valor
dentro de cada uma.
%If we run this program after the first execution of our Twitter
%spider above, its output will be as follows:
Se executarmos este programa depois da primeira execução do nosso rastreador
{\it spider} do Twitter, sua saída será como a seguinte:
\beforeverb
\begin{verbatim}
(u'opencontent', 0, 1)
(u'lhawthorn', 0, 1)
(u'steve_coppin', 0, 1)
(u'davidkocher', 0, 1)
(u'hrheingold', 0, 1)
...
20 rows.
\end{verbatim}
\afterverb
%
%We see one row for each \verb"screen_name", that we
%have not retrieved the data for that \verb"screen_name", and
%everyone in the database has one friend.
Veremos uma linha para cada \verb"screen_name", que não tenhamos recuperado
o dado daquele \verb"screen_name", e todos tem um amigo.
%Now our database reflects the retrieval of the friends of
%our first Twitter account ({\bf drchuck}). We can run the program
%again and tell it to retrieve the friends of the next
%``unprocessed'' account by simply pressing enter instead of
%a Twitter account as follows:
Agora nosso banco de dados reflete quais amigos estão relacionados com a nossa
primeira conta do Twitter ({\bf drchuck}) utilizada para rastreamento. Podemos
executar o programa novamente e mandar rastrear a próxima conta
``não processada'' e recuperar os amigos, simplesmente pressionando {\tt enter}
ao invés de informar uma conta do Twitter, conforme o exemplo a seguir:
\beforeverb
\begin{verbatim}
Enter a Twitter account, or quit:
Retrieving http://api.twitter.com/1.1/friends ...
New accounts= 18 revisited= 2
Enter a Twitter account, or quit:
Retrieving http://api.twitter.com/1.1/friends ...
New accounts= 17 revisited= 3
Enter a Twitter account, or quit: quit
\end{verbatim}
\afterverb
%
%Since we pressed enter (i.e., we did not specify a Twitter account),
%the following code is executed:
%
Uma vez que pressionamos {\tt enter} (i.e., não especificamos uma conta do
Twitter), o seguinte código é executado:
\beforeverb
\begin{verbatim}
if ( len(acct) < 1 ) :
cur.execute('SELECT name FROM Twitter WHERE retrieved = 0 LIMIT 1')
try:
acct = cur.fetchone()[0]
except:
print 'No unretrieved twitter accounts found'
continue
\end{verbatim}
\afterverb
%
%We use the SQL {\tt SELECT} statement to retrieve the name of the first
%({\tt LIMIT 1}) user who still has their ``have we retrieved this user''
%value set to zero. We also use the {\tt fetchone()[0]} pattern within
%a try/except block to either extract a \verb"screen_name" from the retrieved
%data or put out an error message and loop back up.
Utilizamos a declaração SQL {\tt SELECT} para recuperar o nome do primeiro
({\tt LIMIT 1}) usuário que ainda tem seu ``recuperamos este usuário'' com o
valor setado em zero. Também utilizamos o padrão {\tt fetchone()[0]} dentro de
um bloco try/except para extrair também um \verb"screen_name" do dado
recuperado ou apresentamos uma mensagem de erro e iteramos novamente.
%If we successfully retrieved an unprocessed \verb"screen_name", we retrieve
%their data as follows:
Se tivermos sucesso ao recuperar um \verb"screen_name" não processado, vamos
extrair seus dados da seguinte maneira:
\beforeverb
\begin{verbatim}
url = twurl.augment(TWITTER_URL, {'screen_name': acct, 'count': '20'} )
print 'Retrieving', url
connection = urllib.urlopen(url)
data = connection.read()
js = json.loads(data)
cur.execute('UPDATE Twitter SET retrieved=1 WHERE name = ?', (acct, ) )
\end{verbatim}
\afterverb
%
%Once we retrieve the data successfully, we use the {\tt UPDATE} statement
%to set the {\tt retrieved} column to 1 to indicate that we have completed